Treinei uma IA para Prever Resultados de Futebol — Comparei com Palpites Humanos

Treinei uma IA para Prever Resultados de Futebol — Comparei com Palpites Humanos

No mundo das apostas desportivas, todos procuram a fórmula mágica para prever resultados com precisão. Alguns confiam na intuição e experiência, outros recorrem a estatísticas e análises detalhadas. Mas e se fosse possível usar Inteligência Artificial (IA) para antecipar resultados?
Foi isso que decidi testar: treinar uma IA para prever jogos de futebol e comparar o desempenho com palpites humanos experientes.


Como desenvolvi a IA

O primeiro passo foi recolher dados históricos de futebol. Usei estatísticas das últimas 5 temporadas da Premier League, incluindo:

  • Resultados finais

  • Gols marcados e sofridos

  • Forma recente (últimos 5 jogos)

  • Desempenho em casa e fora

  • Confrontos diretos

  • Dados adicionais como posse de bola, remates, cartões e xG (Expected Goals)

Com estas informações, treinei um modelo de machine learning usando algoritmos como:

  • Random Forest para classificação de resultados (vitória, empate, derrota)

  • Regressão logística para prever probabilidades

  • Redes neurais para detetar padrões complexos


O desafio: IA vs Palpites Humanos

Para comparar, defini um período de teste: 30 jogos da Premier League.
A cada jogo, registava duas previsões:

  1. Previsão da IA — baseada nos cálculos do modelo.

  2. Palpite humano — feito por dois tipsters experientes, usando conhecimento tático e contexto.

Mercado analisado: Resultado final 1X2.


Resultados

  • IA: Acertou 18 dos 30 jogos (60%)

  • Palpites humanos: Acertaram 16 dos 30 jogos (53%)

  • Odd média das apostas ganhas: 2.05 para a IA, 2.10 para humanos

  • Lucro com stake fixa de 10€:

    • IA: +86€

    • Humanos: +65€

Apesar de a diferença não ser gigantesca, a IA apresentou ligeira vantagem em taxa de acerto e lucro. Curiosamente, em jogos com odds equilibradas, os palpites humanos tiveram melhor desempenho — possivelmente pela perceção de fatores não quantificáveis, como motivação ou ambiente de jogo.


O que aprendi

  • A IA é consistente, mas não infalível — ainda falha em eventos imprevisíveis, como expulsões ou lesões repentinas.

  • O humano capta o “intangível” — detalhes emocionais e contextuais que não estão nos dados.

  • A combinação é poderosa — usar previsões da IA como base e ajustá-las com análise humana dá melhores resultados.


Conclusão

Treinar uma IA para prever resultados de futebol mostrou que a tecnologia já pode competir com tipsters experientes — e até superá-los ligeiramente no longo prazo.
No entanto, apostar apenas com base em IA não é garantia de lucro. O ideal é integrar dados, algoritmos e experiência humana numa estratégia equilibrada.

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Treinei uma IA para Prever Resultados de Futebol

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